Os preços dos combustíveis registaram comportamentos mistos no arranque desta semana, em linha com o que era esperado. O gasóleo ficou mais barato, ao passo que a gasolina encareceu. Contudo, o preço do gasóleo continua superior ao da gasolina.
O preço médio do gasóleo simples passou de 1,926 €/litro no domingo para 1,879 €/litro na segunda-feira, o que significa uma diminuição de 4,7 cêntimos.
Já a gasolina simples 95 aumentou de 1,803 €/litro para 1,823 €/litro no mesmo período, mais dois cêntimos.
Estes cálculos, sublinhe-se, têm por base os preços médios divulgados no site da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), que podem ser consultados aqui.
Evolução do preço do gasóleo simples (a azul) e da gasolina simples 95 (a vermelho)© Reprodução do site da DGEG
O preço médio semanal dos combustíveis, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), desce, esta semana, 4,3% para o gasóleo e sobe 1,3% para a gasolina, segundo um relatório divulgado na segunda-feira pela entidade.
Assim, de acordo com a informação do Relatório Semanal de Supervisão dos Preços de Venda ao Público, publicado hoje pela ERSE, "para a semana de 07 a 13 de novembro, o Preço Eficiente antes de impostos é de 1,056 Euro/l [euros por litro] para a gasolina 95 simples e de 1,276 Euro/l para o gasóleo simples", sendo que, "após impostos, o Preço Eficiente fica nos 1,902 Euro/l e nos 1,942 Euro/l, para a gasolina 95 simples e para o gasóleo simples, respetivamente".
A ERSE revelou também que "o Preço Eficiente registou uma atualização, face à semana passada de +1,3%, para a gasolina e de -4,3% para o gasóleo" tendo em conta a "variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em +4,1% e do gasóleo simples em -3,8%" e a "atualização da componente de impostos".
O preço eficiente "é um preço médio semanal determinado pela ERSE e resulta da soma das seguintes componentes: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos", segundo a ERSE.
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