"Até às 12h00, circularam 164 comboios, todos de serviços mínimos", destacou a mesma fonte, indicando que o "total programado até esta hora era de 558 comboios".
Assim, disse a CP, circularam oito comboios de longo curso, 42 regionais, 77 urbanos de Lisboa e 37 urbanos do Porto.
A IP, por sua vez, só deverá revelar números durante a tarde.
Os trabalhadores da CP - Comboios de Portugal cumprem hoje uma greve de 24 horas, em conjunto com os trabalhadores da IP, com a CP e a Fertagus a preverem perturbações na circulação.
A CP informou num comunicado divulgado na terça-feira que, devido a greve convocada por organizações representativas dos trabalhadores, preveem-se hoje perturbações na circulação de comboios a nível nacional.
A CP adiantou que foram "definidos os serviços mínimos que se podem consultar" no 'site' da empresa e que "aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, será permitido o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe".
Também a Fertagus, que liga Lisboa e Setúbal por comboio, "prevê poder realizar 25% da sua oferta normal de dia útil" hoje, devido à greve na IP, entidade gestora da circulação ferroviária.
Numa nota divulgada no seu 'site', a transportadora - que explora esta linha ferroviária, com passagem pela Ponte 25 de Abril, mediante o pagamento de uma taxa de utilização à IP - disponibiliza os horários previstos para o dia da paralisação, no âmbito da qual "foi decretada a realização de serviços mínimos".
A Fertagus sublinhou que o cumprimento destes horários está dependente dos efeitos da greve e aconselha aos utentes utilizar um transporte alternativo sempre que possível.
Também a IP alertou, numa informação divulgada no seu 'site', que "poderão verificar-se, ao longo do dia, perturbações na circulação ferroviária".
Os trabalhadores da CP cumprem hoje uma greve de 24 horas, em conjunto com os trabalhadores da IP, reivindicando um prémio financeiro para mitigar os efeitos da inflação e o cumprimento do Acordo de Empresa.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário, afeto à Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações, a greve deve-se à "falta de respostas da administração/Governo, que não têm em conta a realidade de uma brutal desvalorização dos salários".
De acordo com uma ata disponível no 'site' da DGERT - Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, os sindicatos e a CP chegaram a acordo para o cumprimento de serviços mínimos de 25%.
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