Aprovado financiamento de 12,8 milhões para doca no Porto de Leixões
O Porto de Leixões anunciou hoje que foi aprovada a sua candidatura ao financiamento de metade dos custos da expansão da doca 1 norte do terminal matosinhense, no valor de 12,8 milhões de euros.
© Global Imagens
Economia Porto de Leixões
"O Orçamento desta obra é de 25,6 milhões de euros, e a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S. A. [APDL], obtém a comparticipação do programa de 50% do valor, ou seja 12,8 milhões de euros", pode ler-se num comunicado hoje divulgado pela empresa portuária.
De acordo com o texto, foi aprovada na terça-feira a candidatura ao "Reforço do Cais Norte da Doca nº1 do Porto de Leixões", no âmbito da Call 2022 de Mobilidade Militar do Connecting Europe Facility -- Transport, pela Agência de Execução relativa ao Clima, Ambiente e Infraestruturas Europeias (CINEA).
Para o presidente da APDL, Nuno Araújo, que sairá da empresa no final do ano, "esta intervenção contribuirá para a diversificação do negócio e aumento da capacidade instalada desta infraestrutura portuária", permitindo "a reposição das condições para a utilização plena de uma doca estratégica do Porto de Leixões".
Segundo a APDL, a substituição do atual cais "permitirá o alinhamento e uma frente acostável contínua no lado norte do Porto de Leixões a jusante da ponte móvel".
A infraestrutura implica também a preparação "para o aprofundamento da área junto ao cais de -10 metros para -12 metros (nível zero hidrológico), o alargamento da 'boca' da rampa Ro-Ro [para navios de carga rolante, como automóveis] contígua para 36 metros e o reforço da capacidade do terrapleno de apoio ao cais, de 5 toneladas por m2 [metro quadrado] para 8 toneladas por m2".
"Esta intervenção dotará o Porto de Leixões do aumento da capacidade de receção de navios de dimensão superior, do reforço da receção de navios de todos os segmentos de mercado (contentores, carga geral fracionada, carga a granel e carga Ro-Ro), da garantia dos requisitos de mobilidade militar e do acréscimo da agilidade e capacidade operacional", refere a APDL no comunicado.
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