A taxa de inflação (subida dos preços comparando com o mesmo mês do ano anterior) foi 10,5% em agosto, 8,9% em setembro, 7,3% em outubro e 6,8% em novembro em Espanha, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol.
Na estimativa publicada hoje para dezembro, o INE diz que "esta evolução se deve ao facto de os preços da eletricidade subirem menos do que em dezembro de 2021 e os preços dos combustíveis registarem uma redução maior do que no ano passado".
Por sua vez, os principais fatores que menos contribuíram para este abrandamento foram o aumento dos preços do tabaco e dos alimentos transformados e a menor redução dos preços do vestuário e calçado -- que baixaram menos do que em dezembro de 2021.
Nos meses anteriores, o INE revelou que, no sentido contrário, o que mais influenciou o aumento dos preços foi a alimentação, que tem registado as maiores subidas desde a década de 1990.
Sem os preços dos alimentos não elaborados e da energia (inflação subjacente), a variação dos preços em dezembro em Espanha foi 6,9%, mais seis décimas do que em novembro, segundo a mesma estimativa.
Os valores definitivos relativos ao mês de dezembro deverão ser publicados no próximo mês, segundo o INE.
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