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"Portugal finalizará o ano de 2022 com um crescimento de cerca de 6,8%"

Os ministros da Economia, António Costa Silva, das Finanças, Fernando Medina, e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, estão hoje a dar uma conferência de imprensa conjunta no Ministério da Economia, em Lisboa, de balanço da atividade das áreas tuteladas por estes ministérios e perspetivas para 2023.

"Portugal finalizará o ano de 2022 com um crescimento de cerca de 6,8%"
Notícias ao Minuto

11:19 - 30/12/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia Governo

A economia portuguesa vai crescer 6,8% em 2022, acima dos 6,5% estimados no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), disse esta sexta-feira o ministro das Finanças, assinalando que o valor derrota todos os pessimistas.

"Portugal finalizará o ano de 2022 com um crescimento [da economia] de cerca de 6,8%", disse Fernando Medina, acentuando que, com este resultado, a economia mostrou "resiliência" e "derrotou todos os pessimismos".

Os ministros da Economia, António Costa Silva, das Finanças, Fernando Medina, e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, estão hoje a dar uma conferência de imprensa conjunta no Ministério da Economia, em Lisboa, de balanço da atividade das áreas tuteladas por estes ministérios e perspetivas para 2023.

O crescimento da economia em 2022 foi também referido por António Costa Silva, que o classificou de "exemplar", tendo em conta o contexto externo e a subida de preços da energia. O ministro da Economia referiu ainda quem em 2022 as exportações vão chegar a 50% do PIB.

"Vamos ter um abrandamento da economia em 2023, mas temos fatores de confiança que podem sustentar que esse abrandamento se vai cifrar ainda num crescimento da economia", disse o ministro António Costa Silva, durante a conferência de imprensa. 

Não há dogma sobre mexidas no IVA, mas apoios diretos são mais eficazes

O ministro das Finanças considera que os apoios diretos ao rendimento das famílias são mais eficazes do que mexer no IVA dos alimentos, mas afirmou não ter qualquer dogma sobre este tema.

Fernando Medina assumiu esta posição depois de, na mesma conferência de imprensa, ter sido questionado sobre se admite, tal como Espanha, eliminar o IVA de alguns alimentos essenciais.

"Quando decidimos adotar medidas de apoio temos de escolher a forma mais eficaz de o fazer", referiu o ministro das Finanças, assinalando que a posição do Governo tem sido a de que apoios diretos ao rendimento das famílias mais afetadas com a subida de preços "são mais benéficos" do que descidas do IVA, até por não ser possível garantir que esta não seja incorporada nos preços de venda ao consumidor.

No entanto, afirmou, esta é "uma questão que avaliaremos sempre", porque "não temos nenhum dogma relativamente ao tema [mexidas no IVA], o que nos preocupa é a eficácia da medida".

Veja a conferência de imprensa: 

[Notícia atualizada às 13h08]

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