Depois de no ano passado ter registado três melhorias de 'rating' -- pela Fitch, pela DBRS e pela Standard&Poor's (S&P) --, Portugal vai a 'exame' pela primeira vez em 2023 com a avaliação prevista pela DBRS no dia 27 de janeiro, segundo o calendário provisório da agência canadiana.
A DBRS avalia atualmente a dívida soberana portuguesa em 'A' (baixo), com perspetiva estável.
A segunda agência a pronunciar-se sobre Portugal será a S&P, em 10 de março, depois da agência norte-americana ter melhorado o 'rating' de Portugal no ano passado para 'BBB+', com perspetiva estável.
Já a Fitch, que também subiu o 'rating' de Portugal para 'BBB+', com perspetiva estável, tem prevista uma avaliação no dia 14 de abril.
A Moody's, que optou por não se pronunciar sobre Portugal no ano passado, datando a última avaliação de 17 de setembro de 2021, quando fixou o 'rating' em 'Baa2', com perspetiva estável, encerra o ciclo de avaliações do primeiro semestre, tendo previsto pronunciar-se em 19 de maio.
No segundo semestre, a DBRS será novamente a primeira a pronunciar-se, em 21 de julho, seguida pela S&P, em 08 de setembro.
Já a Fitch volta a olhar para a dívida portuguesa em 29 de setembro e a Moody's em 17 de novembro.
O ministro das Finanças sublinhou, em declarações à Lusa, aquando da melhoria do 'rating' de Portugal pela Fitch, em outubro do ano passado, que "três agências a melhorarem o 'rating' da República, num mesmo ano, é um sinal muito forte, muito claro, para os investidores internacionais".
"Este resultado tem benefícios diretos para a economia portuguesa", afirmou, considerando ser "importante" para o país e, em particular, para os bancos, empresas e famílias, ao permitir melhores condições de financiamento.
O 'rating' é uma avaliação atribuída pelas agências de notação financeira, com grande impacto para o financiamento dos países e das empresas, uma vez que avalia o risco de crédito.
Os calendários das agências de 'rating' são, no entanto, meramente indicativos, podendo estas optar por não se pronunciarem nas datas previstas ou avançarem com uma avaliação não calendarizada.
Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a cair 0,01%