Em comunicado, a estrutura sindical referiu que, "tal como sobejamente conhecido, a TAP enviou a todos os sindicatos a denúncia do atual acordo de empresa e apresentou uma nova proposta de acordo de empresa", que o Sintac classificou de "deplorável".
"A nossa posição é inquestionável, a base de partida, para futuras negociações, é, e tem de ser, o acordo de 2007, e é este o acordo que o Sintac defende", indicou.
Assim, o sindicato "fez um apelo aos sindicatos de terra para uma união de esforços" com o objetivo de efetivar "uma ação conjunta, à qual a maioria dos sindicatos já respondeu positivamente".
"O futuro da TAP é uma incerteza", destacou, criticando quem vem "cavalgando num dossiê político com claro objetivo de daí retirar dividendos".
"Por um lado, verificam-se diversas manobras de interesses no interior da TAP, a coberto de decisões de gestão com ideias de deslocalização da sede ou a renovação da frota automóvel dos diretores, ou através de indemnizações milionárias e 'cheques Uber'", criticou, apontando que, "por outro lado, aplicável a quem trabalha" a gestão da TAP vem "denunciar os acordos de empresa, apresentando propostas de acordo de empresa inaceitáveis e totalmente desproporcionais à realidade do setor".
Além disso, disse o Sintac, existe uma "persistência patética em manter os cortes de 25%, impostos por via do acordo temporário de emergência, apesar do anúncio de que a TAP irá apresentar lucros já em 2022".
"Após o nosso pedido de revisão salarial para 2023", uma "reunião, ocorrida em meados de dezembro, de reconhecimento da receção e análise global da nossa proposta, ainda não obtivemos qualquer resposta", lamentou.
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