"Um grupo de bancários, os pré-reformados, devido à sua situação laboral não beneficiaram de qualquer apoio extraordinário. Face a esta injustiça, MAIS, SBC e SBN solicitaram aos bancos que lhes aplicassem as medidas decididas para os trabalhadores no ativo", avançam os sindicatos num comunicado divulgado hoje.
Para os sindicatos, "as entidades visadas devem assumir o pagamento do apoio a esses trabalhadores, nas mesmas condições em que foi feito para a generalidade dos bancários no ativo".
Segundo recordam, "em 2022 muitas instituições tomaram a iniciativa, por ato de gestão, de atribuir apoios extraordinários aos seus trabalhadores, cada uma adotando o critério que entendeu ser justo, e dessa forma ajudá-los a mitigar as dificuldades originadas pela escalada da inflação".
"Por sua vez, os bancários reformados, que tinham sido excluídos do pagamento da meia pensão, graças a estes três sindicatos estão prestes a ver esta injustiça resolvida", destacam.
No entanto, lembram que "permanece a discriminação de um grupo de trabalhadores: os que, ainda no ativo, se encontram na situação de pré-reforma".
"Estes trabalhadores estão ainda no ativo -- com o contrato de trabalho suspenso e um significativo corte no vencimento -- e aguardam, pelo decurso do tempo, a chegada da reforma. Socialmente, estão numa situação muito mais vulnerável do que qualquer outro trabalhador no ativo ou qualquer reformado bancário, pois viram substancialmente diminuída e reduzida a contrapartida monetária no final do mês", enfatizam.
Neste contexto, e de forma a "reverter esta injustiça", os três sindicatos dizem ter solicitado "a todas as instituições de crédito com trabalhadores nesta situação que lhes aplicassem a solução preconizada para os trabalhadores no ativo, já que não foram contemplados com nenhuma medida de apoio".
"Tendo em conta o reduzido número de trabalhadores na situação de pré-reforma e o peso muito pouco significativo nas contas globais, deixar estes trabalhadores fora dos apoios traduzir-se-á no agudizar das dificuldades do quotidiano, numa flagrante injustiça e numa impiedosa omissão do respeito pelo princípio da igualdade", sustentam.
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