O bónus que a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, pode receber caso cumpra o plano de reestruturação da companhia aérea até 2025 pode chegar até aos três milhões de euros (um milhão a mais dos dois milhões que têm vindo a ser noticiados), mas poderá nunca vir a ser pago.
A notícia foi avançada, esta quinta-feira, pelo Jornal Económico e pela CNN Portugal, que revela que a contratação da CEO foi aprovada com “conhecimento das condições remuneratórias”, mas o valor do prémio não terá sido ratificado.
A estação televisiva revela que Ourmières-Widener estabeleceu condições que lhe garantem um bónus que pode chegar aos três milhões de euros. No entanto, uma das alíneas ditava que o contrato, para ser válido, teria de ser aprovado em assembleia-geral da TAP, o que não terá acontecido.
A contratação foi então levada a assembleia-geral e aprovada com “conhecimento das condições remuneratórias”, mas o prémio nunca foi oficialmente ratificado devido a um contrato de administração válido de quatro anos, que remete para um outro contrato de gestão que definira os objetivos do mandato.
Segundo a CNN Portugal, o Ministério das Infraestruturas e das Finanças tiveram conhecimento do salário dos administradores da TAP.
A notícia do pagamento de um bónus milionário à CEO da TAP foi avançada, no domingo, pelo Correio da Manhã, que referiu que o prémio de dois milhões de euros “aumenta em 80% do salário bruto real”.
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