Quatro dicas que ajudam a poupar (até 40€) na ida ao supermercado

Os legumes ultracongelados podem ser 80% mais baratos do que os frescos e as embalagens familiares "compensam quase sempre". Fique a par das dicas da DECO - e poupe na próxima ida ao supermercado.

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Notícias ao Minuto
14/02/2023 08:16 ‧ 14/02/2023 por Notícias ao Minuto

Economia

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Os alimentos estão mais caros, o contexto continua a ser de inflação alta e, por isso, todas as dicas são importantes no momento de ir às compras. A DECO Proteste partilha quatro estratégias, que podem mesmo levar a uma poupança de 40 euros. 

"Legumes ultracongelados chegam a custar menos 80% do que os frescos e as embalagens familiares compensam quase sempre. Com os conselhos da DECO Proteste poupa 40 euros num cabaz de 16 alimentos essenciais", diz a organização de defesa do consumidor.

1. Ultracongelados são práticos e quase sempre mais baratos

A DECO revela que há legumes ultracongelados a um quinto do preço dos frescos, o que significa que, por aqui, é possível poupar algum dinheiro. 

"Na comparação de legumes frescos, comprados a granel ou já lavados e prontos a usar (como espinafres em folhas) com os seus equivalentes ultracongelados, estes últimos são sempre mais (ou mesmo muito mais) baratos: chegam a custar um quinto do preço. Isto porque se aproveita tudo dos legumes congelados", pode ler-se na análise. 

  • Espinafres até 80% mais baratos: "Caso pretenda incluir espinafres em saladas, por exemplo, as folhas já lavadas em saco são efetivamente práticas. Contudo, um molho de espinafres a granel confere uma poupança de 14%, em média, podendo mesmo ser na ordem dos 20%, consoante a marca e a loja. Já se os vai cozer (para confecionar esparregado ou incluir numa sopa, por exemplo), os espinafres ultracongelados são, de longe, a opção mais em conta. Os ultracongelados são, em média, 72% mais baratos, podendo a poupança atingir 80% dependendo da marca e do supermercado";
  • Brócolos a menos de metade do preço: A versão ultracongelada só apresenta vantagens: sai por menos de metade do preço; é igualmente nutritiva; é bem mais prática; e conserva-se por mais tempo;
  • Cogumelos laminados congelados duram mais e são três vezes mais baratos: "Os cogumelos inteiros frescos conservam‑se mais tempo do que os laminados, desde que bem acondicionados no frigorífico. Depois de lavados, o tempo que se perde a laminar é muito reduzido e o desperdício é zero, já que se aproveita tudo. Considerando as versões embaladas, os inteiros são, em média, 17% mais baratos do que os laminados. Consegue-se ainda mais poupança optando pelos frescos inteiros a granel";
  • Peixe ultracongelado mais caro do que na peixaria: "Ainda no setor dos ultracongelados, e ao contrário dos legumes, o peixe sai mais caro: os lombos de salmão frescos (a cerca de 20 euros o quilo) são, em média, 21% mais baratos do que os ultracongelados, podendo a diferença ser mais do dobro, se considerarmos marcas mais caras, a cerca de 58 euros ou mais por quilo". 

2. Alimentos prontos a usar não compensam

  • Conservas chegam a custar o triplo face a leguminosas secas: "O feijão ou o grão em conserva são sem dúvida mais práticos do que as versões secas. Mas a DECO Proteste aconselha a comprar as leguminosas secas e a prepará-las em casa: ficam a metade do preço das conservas grandes e até três vezes mais baratas, se considerarmos as latas mais pequenas";
  • Conservas em frasco até 40% mais em conta do que em lata: "Apesar de mais caras, se preferir comprar as leguminosas em conserva, para não ter o trabalho de demolhar e cozer, opte por frasco de vidro. O estudo verificou que as conservas em frasco são 17% a 40% mais baratas do que em lata, considerando embalagens grandes e pequenas, respetivamente";
  • Miolo de nozes mais caro do que nozes inteiras: "Comprar os frutos secos inteiros com casca compensa. As nozes com casca chegam a ser 26% mais baratas do que o miolo vendido em metades, já tendo em conta que só se aproveita cerca de metade do peso após descascá‑las";
  • Pique os alhos e as cebolas em casa: "As cebolas e os alhos já picados ultracongelados são uma tentação para quem os utiliza regularmente nos cozinhados. Além de poupar tempo na preparação dos pratos, não ficará com aquele cheiro característico nas mãos nem com os olhos congestionados. Contudo, esta opção é bastante mais cara".

3. Embalagens familiares são geralmente mais em conta

"As embalagens grandes permitem, quase sempre, economizar dinheiro, além de que poupam embalagem. São sobretudo interessantes para produtos muitos consumidos em casa e com prazos de validade mais alargados, como café, cereais e ultracongelados", diz a DECO. 

Por exemplo, "optando por uma embalagem de 40 cápsulas em vez de quatro caixas de dez unidades, economiza três cêntimos por café, no caso de uma marca de supermercado. Parece pouco? Vamos a contas: uma família que beba quatro cafés por dia pagará 263 euros ao fim de um ano: optando por caixas com mais unidades, poupará 44 euros. Considerando cápsulas de outras marcas, a poupança poderá ser superior, na ordem dos 30%".

Contudo, vale lembrar que as "embalagens familiares compensam se tiver a certeza de que irá consumir o produto dentro do prazo" e este "cuidado deve ser redobrado na compra de alimentos perecíveis (como iogurtes, por exemplo)". Caso contrário, "além de se desperdiçar comida e dinheiro, prejudica‑se o ambiente". 

4. Estratégias (da DECO) para poupar e alertas para não ser induzido em erro

  • Comparar preços entre lojas e no local de compra é o primeiro passo;
  • Verifique também se as promoções e as embalagens grandes compensam e opte, sempre que possível, por alternativas mais económicas de um mesmo produto;
  • Mas atenção: a exceção confirma a regra, como se costuma dizer. Embora os ultracongelados sejam geralmente mais baratos, no caso do peixe, compensa optar por peixe fresco;
  • Quanto aos formatos familiares, por serem, em regra, proporcionalmente mais baratos, o consumidor poderá ter o reflexo de pegar logo numa embalagem grande sem olhar ao preço;
  • Nunca deixe, por isso, de comparar o preço ao quilo ou litro ou à unidade. Os comerciantes são obrigados a afixá‑lo junto dos produtos, mas estão quase sempre em letra miniatura.

Leia Também: Contas feitas: Da couve-flor à dourada, eis os 10 preços que mais subiram

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