Desemprego no Brasil cai para menor patamar desde 2015

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 9,3% da população em 2022, uma queda de 3,9 pontos percentuais face à taxa de 2021 (13,2%), anunciou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Lusa
28/02/2023 15:08 ‧ 28/02/2023 por Lusa

Economia

Brasil

Segundo o órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro, o resultado anual é o menor desde 2015 e mostra uma tendência do mercado laboral de recuperação após o impacto da pandemia de covid-19.

"O ano de 2021 foi de transição, saindo do pior momento da série histórica, sob o impacto da pandemia e do isolamento ocorrido em 2020. Já 2022 marca a consolidação do processo de recuperação", afirmou a coordenadora da sondagem do IBGE, Adriana Beringuy.

Porém, apesar da reabilitação face aos últimos anos, a taxa de desemprego no Brasil ainda se encontra 2,4 pontos percentuais acima do menor nível da série histórica, apresentado em 2014 (6,9%).

O contingente médio anual da população a trabalhar no Brasil cresceu 7,4% em 2022 face a 2021, um incremento de mais 6,7 milhões de pessoas, chegando a 98 milhões.

O nível de ocupação também cresceu pelo segundo ano consecutivo, após o menor patamar em 2020 (51,2%) e registou 56,6%, em 2022.

AS estatísticas indicaram que o emprego com contrato de trabalho formalizado subiu 9,2% e chegou a 35,9 milhões de pessoas, consolidando a reversão da tendência iniciada em 2021.

"Embora venha crescendo nos últimos dois anos, o índice ainda não é o suficiente para atingir o patamar de 2014, o maior da série", lembrou Adriana Beringuy.

Em 2014, a estimativa média anual chegou a 37,6 milhões de empregados com carteira de trabalho no setor privado.

O IBGE destacou, porém, que a média anual de empregados sem contrato de trabalho também aumentou de 2021 para 2022, passando de 11,2 milhões para 12,9 milhões de pessoas, atingindo o seu maior patamar da série histórica.

"Nos últimos dois anos, é possível visualizar um crescimento tanto do emprego com contrato de trabalho quanto do emprego sem contrato. Porém, é nítido que o ritmo de crescimento é maior entre os sem carteira assinada", explicou a especialista do Brasil.

No último trimestre do ano passado, a taxa de desemprego no país sul-americano chegou a 7,9%, percentagem que indica um recuo de 0,8 pontos percentuais face ao trimestre de julho a setembro.

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