Segundo a informação remetida ao mercado, em 2021, o resultado líquido atribuído aos acionistas da elétrica foi de 657 milhões de euros.
Para os resultados de 2022 contribuíram a atividade de renováveis na Europa e as operações de redes de eletricidade no Brasil.
No sentido inverso, a seca extrema registada em Portugal "penalizou fortemente" os resultados da EDP.
Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) consolidado aumentou 22%, face a 2021, para 4.524 milhões de euros.
O investimento bruto duplicou, no período em análise, para 6.700 milhões de euros, 96% dos quais em energias renováveis e redes de eletricidade.
Em particular, no que se refere às energias renováveis, a EDP instalou, nos últimos 12 meses, mais quatro gigawatts de capacidade em construção.
Entre janeiro e dezembro do ano passado, os custos financeiros líquidos ascenderam a 910 milhões de euros, com o custo médio de dívida a fixar-se em 4,4%, "penalizado, sobretudo, pelo aumento da inflação no Brasil".
No final de 2022, a dívida líquida da EDP situava-se nos 13.200 milhões de euros, um aumento de aproximadamente 1.700 milhões de euros devido à aceleração dos investimentos.
O Conselho de Administração da empresa vai propor à Assembleia-Geral de acionistas a distribuição de um dividendo de 0,19 euros por ação, em linha com o ano anterior.
Na sessão de hoje da bolsa, as ações da EDP desceram 1,42% para 4,71 euros.
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