Na semana passada, os pagamentos estavam em 1.720 milhões de euros, o que representava 10% do total.

Destacam-se com os maiores montantes pagos até quarta-feira as entidades públicas (565 milhões de euros), as empresas (327 milhões de euros), as empresas públicas (299 milhões de euros) e as escolas (218 milhões de euros).

Seguem-se as famílias (137 milhões de euros), as autarquias e as áreas metropolitanas (119 milhões de euros), as instituições de ensino superior (66 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (42 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (15 milhões de euros).

As aprovações, por seu turno, ascenderam a 12.740 milhões de euros, 77% do total.

A liderar as aprovações de investimentos estão as entidades públicas, com 4.103 milhões de euros, seguidas pelas empresas (3.497 milhões de euros), as empresas públicas (2.231 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1.283 milhões de euros).

Depois surgem as instituições do ensino superior (614 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (286 milhões de euros), as escolas (253 milhões de euros) e, por último, as famílias (161 milhões de euros).

A execução do PRR continua em 17% dos marcos e metas acordados com Bruxelas.

Este plano recebeu, até ao momento, 180.184 candidaturas e 124.658 foram aprovadas, mais 2.879.

O montante total do PRR (16.644 milhões de euros), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes -- resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).

As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.

Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.

Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

A consulta pública ao reforço orçamental de quase 2.400 milhões de euros do PRR, no âmbito da sua reprogramação, termina hoje.

No dia 06 de abril, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou, em declarações à Lusa, a entrada em consulta pública deste reforço, que se prolonga até hoje.

Em causa estão as prioridades às quais serão destinados mais 1.600 milhões de euros do PRR, a que se somam 785 milhões de euros, a que Portugal pode aceder no âmbito da iniciativa REPowerEU, que constitui a resposta da Comissão Europeia às perturbações causadas ao mercado de energia pela guerra na Ucrânia.

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