"Agora temos que avaliar se é possível retomar essas rotas", para promover a "cooperação com Portugal" e "atrair turistas", afirmou Ho Iat Seng aos jornalistas em Lisboa, numa conferência de balanço final da visita a Portugal.
"Já houve rotas antes de 2019, mas depois da pandemia foram suspensas", afirmou Iat Seng, considerando que essa ligação entre Macau e Portugal, com escalas, iria permitir mais sucesso na promoção turística.
"O trabalho que nós estamos a fazer é para que mais amigos de Portugal possam vir a Macau para turismo", afirmou Iat Seng.
A comitiva empresarial que acompanhou o chefe do executivo na viagem a Portugal procurou novas parcerias com empresas portuguesas para a região, procurando recuperar o tempo perdido da pandemia.
O objetivo foi promover a zona de cooperação aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin junto das empresas portuguesas, uma proposta muito bem aceite, segundo Iat Seng.
No plano turístico, Macau tem visto um aumento de turistas mas Iat Seng quer uma economia assente no setor mas menos dependente do jogo, que terá sempre de ser sempre o motor económico do território.
Sem as receitas ficais dos casinos, "não vou conseguir fazer o orçamento" e "tenho que aumentar os impostos" aos cidadãos, exemplificou Ho Iat Seng.
Apesar disso, a "diversificação económica já começou há vários anos e nós estamos a continuar" esse esforço, procurando promover outro tipo de turismo, mas associado ao lazer, eventos ou experiências e menos ao jogo.
De partida de Lisboa para o Luxemburgo, o governante vai também "conhecer atividades nas áreas da cultura e do turismo" daquele país para perceber o que pode ser aplicado em Macau.
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