Em comunicado, a petrolífera britânica explicou que o lucro líquido atribuível foi influenciado pela alienação da sua participação na Rosneft e pela saída do mercado russo.
No entanto, o lucro subjacente da BP ajustado pelos custos de reposição de 4.963 milhões de dólares (4.514 milhões de euros) no primeiro trimestre deste ano, caiu 20,5% face ao observado até março de 2022, refletindo a descida dos preços do petróleo.
As receitas da BP no período em análise, por seu turno, totalizaram 56.951 milhões de dólares (51.802 milhões de euros), mais 11,2% que no primeiro trimestre de 2022.
Por outro lado, a petrolífera informa no comunicado que no primeiro trimestre do ano conseguiu reduzir a dívida líquida em 22,7% em termos homólogos, para 21,232 mil milhões de dólares (19,313 mil milhões de euros), enquanto as despesas de capital aumentaram 23,8% para 3.625 milhões de dólares (3.297 milhões de euros).
Assim, a petrolífera espera poder recomprar ações no valor de cerca de 4.000 milhões de dólares (3.638 milhões de euros) por ano, uma previsão que se situa no limite inferior do seu intervalo de despesas de capital de 14 a 18 mil milhões de dólares (12.734 a 16.373 milhões de euros), com capacidade para um aumento anual dos dividendos por ação ordinária na ordem dos 4%.
O presidente executivo da BP, Bernard Looney, citado no comunicado, disse que "este foi um trimestre de desempenho sólido e de resultados estratégicos", uma vez que a petrolífera continua a "centrar-se em operações seguras e fiáveis".
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