O primeiro-ministro, António Costa, reagiu, esta segunda-feira, às projeções da Comissão Europeia para Portugal, anunciadas esta segunda-feira, e que apontam, nomeadamente, para a diminuição do défice, a subida do PIB e a melhoria da taxa de inflação.
"As previsões sinalizam um aspeto de vida de crescimento mais forte do que aquela que se antevia anteriormente e, portanto, significa que podemos manter a trajetória que temos mantido de reforçar aquilo que é o impacto da economia na vida dos portugueses", considerou António Costa, em Reiquiavique, na Islândia.
"Primeiro, continuando a manter um elevado nível de emprego", notou, acrescentando que era também preciso manter a trajetória de "recuperação de rendimentos".
"Capacidade de continuar a sustentar as políticas de rendimentos são da maior importante, ao mesmo tempo que continuamos a ter recursos para continuar a melhorar Serviço Nacional de Saúde, Escola Pública e serviços públicos. São fundamentais para portugueses", considerou.
Costa foi ao encontro da opinião do ministro das Finanças, Fernando Medina, que considerou, em Bruxelas, que estas eram boas notícias. Costa concordou, mas avisou: "Quando temos uma boa notícia na economia, isso não nos deve fazer descansar - pelo contrário. Deve-nos fazer compreender que tal como as bicicletas continuamos a pedalar e a economia continua a crescer ou se paramos, a bicicleta para e até pode mesmo descarrilar. Continuemos a pedalar, e a economia continuará a dar bons resultados, que se traduzirão numa melhoria da qualidade de vida dos portugueses", atirou.
O chefe de Governo começou hoje uma visita oficial à Islândia com uma agenda dominada pela cooperação na área das energias renováveis, tendo também depois neste país, na terça e na quarta-feira, uma cimeira do Conselho da Europa.
"É uma oportunidade muitíssimo importante para reforçar as nossas relações. Partilhamos uma visão comum, sobretudo, no que toca a alterações climáticos e também na necessidade de proteger oceanos", referiu Costa, em declarações aos jornalistas.
O chefe de Governo contou, depois de a sua homóloga islandesa falar, que Portugal queria aprender com o país, como, por exemplo, na captura de carbono. "Certamente que, no próximo ano, vamos conseguir desenvolver o nosso trabalho - pela Islândia, Portugal, e o nosso oceano comum", rematou. A chefe de governo da Islândia, Katrin Jakobsdóttir, referiu ainda que era "uma grande amiga amiga de Portugal".
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