CTT lançam programa de recompra de ações no valor de 20 milhões de euros
Os CTT anunciaram hoje o lançamento de um programa de recompra de ações, no montante global de 20 milhões de euros, com o objetivo adquirir 7,65 milhões de títulos, seguindo-se uma redução do capital social da empresa, segundo um comunicado.
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Economia CTT
Na nota, publicada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os CTT indicaram que a operação foi decidida em reunião do Conselho de Administração e consiste na "implementação de um programa de recompra de ações no montante global de 20 milhões de euros, equivalente a 4,1% da capitalização bolsista" dos correios.
Segundo a empresa, a operação, "a implementar ao longo dos próximos 12 meses", tem como objetivos "a recompra de um máximo de até 7,65 milhões de ações, representativas de um valor nominal máximo de 3.825.000 euros, que corresponde a 5,3% do capital social", e a "redução de até ao mesmo montante do capital social, mediante extinção das ações próprias adquiridas".
Num outro documento divulgado na CMVM, os CTT precisaram que o período do programa de recompra começará em 26 de junho de 2023 e "durará até 25 de junho de 2024 (inclusive), sem prejuízo de terminar em data anterior", caso sejam atingidos número máximo de ações a adquirir ou o montante máximo definido.
Os CTT indicaram ainda que a contrapartida mínima e máxima das aquisições no âmbito do programa "deverá conter-se num intervalo de 10% para menos e para mais, relativamente à cotação das ações da sociedade no mercado regulamentado Euronext Lisbon, no fecho da sessão de negociação imediatamente anterior à data de aquisição ou à constituição do direito de aquisição ou atribuição de ações".
A redução de capital prevista nesta operação será "sujeita a aprovação pela próxima assembleia-geral dos CTT", disse a empresa.
Os CTT explicaram que, com este anúncio, reforçam "o seu compromisso com a implementação de uma política de remuneração atrativa, constituindo uma fonte de rendimento adequada para os seus acionistas e que, em simultâneo, continue a possibilitar que a capacidade financeira" da empresa lhe permita manter "flexibilidade estratégica" para investir.
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