Wall Street fecha em alta clara o dia, o mês e o semestre
A bolsa nova-iorquina encerrou o dia de hoje, o mês e o semestre nitidamente em alta, com os investidores satisfeitos com o enfraquecimento da inflação e a superação inédita pela Apple da capitalização de três biliões de dólares.
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Economia Mercado
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,84%, o tecnológico Nasdaq avançou 1,45%, fechando o seu melhor primeiro semestre desde 1983, e o alargado S&P500 progrediu 1,23%, a viver os seus melhores primeiros seis meses desde 2019.
No conjunto do mês, o Nasdaq e o S&P500 avançaram quase seis por cento e o Dow mais de quatro por cento.
"Estes dois últimos anos foram difíceis e faz bem acabar o semestre com uma nota positiva. E suspeito que não é o fim", congratulou-se Tom Cahill, da Ventura Wealth Management.
A inflação nos EUA em maio, medida pelo PCE, índice preferido pela Reserva Federal, arrefeceu para 3,8% anuais, depois dos 4,3% de abril, segundo o Departamento do Comércio. Em termos mensais, caiu para 0,1%.
Outro indicador positivo aos olhos da Fed foi o das despesas das famílias, que diminuíram o crescimento de 0,6% em abril para 0,1% em maio. Ao subir a taxa de juro de referência, a Fed pretende arrefecer o consumo e, assim, os preços no consumidor.
"A inflação saiu em linha com as previsões, mas a tendência continua a ser favoravelmente de baixa", salientou Tom Cahill. "Bem entendido que não baixa tão depressa quanto a Fed quereria, mas vai haver muitos outros dados antes da próxima reunião monetária", indicou este analista à AFP.
Além as boas notícias do lado da inflação, a confiança dos consumidores em junho melhorou claramente, atingindo o máximo de quatro meses.
Estes dados levam água ao moinho das 'pombas' da Fed, isto é, aos que são menos favoráveis à continuação da subida da taxa de juro de referência, afirmou Andrew Hunter, da Capital Economics. Na sua opinião, durante a reunião do seu comité de política monetária (FOMC, na sigla em Inglês), a Fed vai voltar a subir o custo do crédito, mas vai ser "a última vez".
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