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Wall Street fecha melhor sessão do mês com desaceleração da inflação

Otimista com a trajetória da taxa de juro depois da desaceleração dos preços nos EUA, a praça nova-iorquina fechou hoje em alta clara a que foi, aliás, a sua melhor sessão do mês, puxada pelo setor tecnológico.

Wall Street fecha melhor sessão do mês com desaceleração da inflação
Notícias ao Minuto

22:59 - 12/07/23 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice tecnológico Nasdaq, que reúne empresas particularmente sensíveis à taxa de juro, subiu 1,15%, o alargado S&P500 avançou 0,74% e o seletivo Dow Jones Industrial Average progrediu 0,25%.

Tanto o Nasdaq como o S&P500 atingiram máximos de um ano.

O crescimento de preços nos EUA em junho marcou passo claramente, com o índice de preços no consumidor a baixar para 3,0%, depois de 4,0% no mês anterior e abaixo dos 3,1% previstos pelos analistas. Em termos mensais, o crescimento foi d 0,2, abaixo dos 0,3% esperados.

A inflação dita subjacente (que exclui produtos como preços mais voláteis, como alimentação e energia) baixou para 4,8%, dos 5,3% anteriores.

Apesar de ainda distante do objetivo da Reserva Federal (Fed) de 2,0%, este valor pode refletir "uma tendência para a baixa que vai acelerar até ao final do ano", reagiu Andrew Hunter, da Capital Economics.

É esperado que a Fed volte a subir a sua taxa de juro de referência, em um quarto de ponto percentual, ou 25 pontos-base, em 26 de julho, para o intervalo entre os 5,25% e 5,50%, segundo as previsões no mercado de futuros e opções. Mas a probabilidade de uma nova subida da taxa em setembro enfraqueceu hoje nitidamente,

"As perspetivas de inflação são suficientemente fracas para levar a pensar que a subida da taxa de juro em julho vai ser a última do ciclo", afirmou Karl Haeling, do LBBW, à AFP. "O mercado mostra-se otimista quanto a uma aterragem suave" da economia, acrescentou.

Os rendimentos obrigacionistas reagiram fortemente a esta suavização da subida dos preços, baixando bruscamente para 4,73% dos 4,87% da véspera para os títulos da dívida federal a dois anos e para 3,85% de 3,97% no caso dos 'papéis' a dez anos.

Outro dado favorável veio do Livro Bege, publicado pela Fed, que evidencia a resistência do crescimento económico, o enfraquecimento da pressão sobre os preços a distensão no mercado de trabalho.

Leia Também: Wall Street segue em alta após abrandamento da inflação nos EUA

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