Em comunicado, a companhia aérea irlandesa deu conta de que "realizou hoje uma importante reunião em Kyiv, com o vice-primeiro-ministro para a Restauração da Ucrânia e ministro das Infra-estruturas, Oleksandr Kubrakov, na qual revelou os seus planos de investir fortemente (mais de 3.000 milhões de dólares [cerca de 2.700 milhões de euros]) para reconstruir rapidamente o setor da aviação na Ucrânia, assim que a guerra terminar e a EASA [Agência Europeia para a Segurança da Aviação] declarar que voar de/para a Ucrânia é novamente seguro".
Segundo a mesma nota, a Ryanair comprometeu-se a retomar os voos de e para a Ucrânia no prazo de oito semanas após a reabertura do espaço aéreo ucraniano.
"A Ryanair, o Governo da Ucrânia e os seus principais aeroportos comprometeram-se a reconstruir rapidamente a aviação ucraniana, e a Ryanair irá instalar até 30 novos aviões Boeing 737 MAX no valor de mais de 3.000 milhões de dólares nos três principais aeroportos do país", refere o comunicado.
A transportadora aérea planeia operar 600 voos semanais por aviões da Ryanair a partir dos principais aeroportos de Kyiv, Lviv e Odessa, ligando aquelas cidades a mais de 20 capitais da União Europeia, e a abrir voos domésticos diários entre Kyiv, Lviv e Odessa, logo que aqueles aeroportos estejam em condições de operar.
A companhia aérea planeia, assim, oferecer mais de cinco milhões de lugares de e para a Ucrânia, bem como voos domésticos, nos primeiros 12 meses do pós-guerra, aumentando para mais de 10 milhões de lugares num período de cinco anos.
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