Apesar do recuo do volume de negócios, para 81,8 mil milhões de dólares, o lucro subiu 2,3%, para 19,9 mil milhões de dólares, valores estes acima das expectativas dos analistas.
Locomotiva do grupo desde há mais de uma década, o iPhone viu as suas vendas baixarem 2,4% no trimestre, um desempenho pior do que o esperado.
A compensar parcialmente esta baixa esteve a atividade serviços, que inclui a App Store, que disponibiliza várias aplicações, a plataforma de transmissão em contínuo Apple Music e ainda o armazenamento de dados à distância ('cloud', a nuvem).
Este ramo do conglomerado de Cuperino, no Estado da Califórnia, já vale mais de um quarto (26%) da faturação que, na origem, assentava nos equipamentos informáticos e em ligação, da Apple II ao iPhone.
O grupo conhecido pelo seu símbolo -- a maçã -- já tem mais de mil milhões de assinantes dos seus diferentes serviços, detalhou o seu diretor-geral, Tim Cook, citado no comunicado de divulgação de resultados.
No plano geográfico, a Apple viu as suas vendas na China subirem 7,9%, em termos homólogos, depois de se terem contraído no trimestre anterior.
Mas baixou no resto da Ásia e nos EUA, subindo também na Europa.
"Declinámos nos EUA porque o mercado dos smartphones está em baixa desde há vários trimestres", argumentou o seu diretor financeiro, Luca Maestri, durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados.
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