Consumo caiu 5% em sete meses nos supermercados venezuelanos
O consumo de alguns produtos caiu 5% entre janeiro e julho de 2023, em comparação com igual período do ano anterior, segundo dados divulgados hoje pela Associação Nacional de Supermercados e Afins da Venezuela (ANSA).
© Reuters
Economia Consumo
"O consumo de óleo, farinha de milho, trigo, sardinhas, açúcar, arroz e massa caiu 5%", explicou o presidente da ANSA à Unión Rádio.
Segundo Ítalo Atencio, houve ainda "uma queda de pelo menos 4%" na venda de produtos de higiene pessoal como sabonetes, pensos higiénicos e escovas de dentes, nos supermercados venezuelanos.
No entanto, segundo o presidente da ANSA, houve "um crescimento de 8% nos produtos de 114 categorias" ao comparar os meses de julho de 2023 com julho de 2022.
Entre os productos registaram uma maior procura estão a água mineral, bebidas energéticas, refrigerantes, malte e chá líquido.
Segundo dados recentes do Centro de Documentação e Análise Social da Federação Venezuelana de Professores (CENDAS), para uma família de cinco pessoas a residir na Venezuela, eram necessários 502,27 dólares (463 euros), que equivalem a 118,14 salários mínimos oficiais, mensais, para comprar o cabaz básico alimentar.
No entanto, segundo o Observatório Venezuelana de Finanças (OVF) apesar de o salário mínimo mensal, oficial dos venezuelanos, ser de 4,25 dólares (3,92 euros) o salário médio dos administradores é de 355 dólares mensais (327,23 euros), dos profissionais ou técnicos é de 237 dólares (218,46 euros). Os operários recebem 146 dólares (134,58 euros).
Segundo o economista Ángel Alvarado, do OVF, depois de acumular sete trimestres consecutivos de crescimento económico, desde o final de 2021, a economia venezuelana está cair, estando de novo em recessão.
Segundo o OVF a economia venezuelana caiu 7,6% no primeiro trimestre de 2023 e 6,3% no segundo trimestre, com relação a iguais períodos do ano anterior.
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