Endividamento da economia sobe para 806,9 mil milhões no 1.º semestre
Os dados foram divulgados pelo Banco de Portugal.
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Economia BdP
No final do primeiro semestre de 2023, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 12,9 mil milhões de euros, para 806,9 mil milhões de euros, divulgou o Banco de Portugal (BdP), esta quarta-feira.
"Deste total, 442,0 mil milhões de euros respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 364,9 mil milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas)", adianta o supervisor, em comunicado.
O endividamento do setor público aumentou 13,4 mil milhões de euros. "Este acréscimo verificou-se, sobretudo, junto dos particulares (10,6 mil milhões de euros), essencialmente pelo investimento das famílias em certificados de aforro, e junto das administrações públicas (5,9 mil milhões de euros). Em contrapartida, o endividamento do setor público junto do exterior diminuiu 4,3 mil milhões de euros", pode ler-se.
Já o endividamento do setor privado desceu 0,6 mil milhões de euros. "O endividamento dos particulares decresceu 0,7 mil milhões de euros, essencialmente junto do setor financeiro (0,8 mil milhões de euros). Em sentido contrário, o endividamento das empresas privadas aumentou 0,1 mil milhões de euros: 0,3 mil milhões de euros perante o setor financeiro, que foi parcialmente compensado por uma redução de 0,2 mil milhões de euros junto dos particulares", é ainda referido.
No primeiro semestre de 2023, "o crescimento mais elevado do PIB que do endividamento originou uma evolução dos indicadores do endividamento do setor não financeiro, em percentagem do PIB, contrária à observada para os valores nominais".
"O endividamento do setor não financeiro diminuiu de 331,9%, no final de 2022, para 320,3% do PIB, no primeiro semestre de 2023. Quer o endividamento do setor público, quer o endividamento do setor privado, em rácio do PIB, diminuíram de 146,9% para 144,8% e de 185,0% para 175,4%, respetivamente", é ainda referido.
[Notícia atualizada às 11h17]
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