Economia cresce 2,3% no 2.º trimestre face a 2022 e manteve-se em cadeia

O Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, registou uma variação homóloga de 2,3% no 2º trimestre de 2023 (2,5% no trimestre anterior).

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Notícias ao Minuto
31/08/2023 11:00 ‧ 31/08/2023 por Notícias ao Minuto

Economia

INE

A economia portuguesa cresceu 2,3% no segundo trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Comparando com o 1.º trimestre de 2023, o PIB registou uma taxa de variação nula.

"O Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, registou uma variação homóloga de 2,3% no 2.º trimestre de 2023 (2,5% no trimestre anterior). O contributo positivo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB diminuiu para 1,4 pontos percentuais (p.p.) (2,4 p.p. no trimestre precedente), observando-se uma desaceleração das Exportações de Bens e Serviços em volume mais acentuada que a das Importações de Bens e Serviços", pode ler-se no relatório do INE

De acordo com o INE, no 2.º trimestre, o "deflator das importações registou uma taxa de variação homóloga negativa, reduzindo-se significativamente face ao observado no trimestre anterior, determinando um aumento expressivo dos ganhos dos termos de troca, apesar do abrandamento do deflator das exportações".

"Por sua vez, o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou, passando de 0,1 p.p. no 1º trimestre de 2023, para 1,0 p.p., verificando-se uma redução menos pronunciada do investimento e um ligeiro abrandamento do consumo privado", é ainda referido.

Comparando com o 1º trimestre de 2023, o PIB registou uma taxa de variação nula, após um crescimento em cadeia de 1,6% no trimestre anterior.

"O contributo da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB foi negativo no 2º trimestre (-0,4 p.p.), após ter sido positivo no 1º trimestre (2,3 p.p.), em consequência da diminuição das exportações, enquanto o contributo da procura interna foi positivo, passando de -0,7 p.p. no 1º trimestre para +0,4 p.p., refletindo a aceleração do consumo privado e uma diminuição menos intensa do investimento", pode ainda ler-se.

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