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Von der Leyen pede orçamento da UE aprovado (e acordo com Mercosul)

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu hoje "rápido acordo" sobre o orçamento da União Europeia (UE) a longo prazo, afirmando ainda esperar um protocolo comercial com os países do Mercosul até final do ano.

Von der Leyen pede orçamento da UE aprovado (e acordo com Mercosul)
Notícias ao Minuto

10:05 - 13/09/23 por Lusa

Economia Estado da União:

"As empresas europeias precisam de ter acesso a tecnologias-chave para inovar, desenvolver e produzir, [...] é um imperativo económico e de segurança nacional preservar uma vantagem europeia em tecnologias críticas e emergentes, [mas] esta política industrial europeia exige também um financiamento europeu comum", disse Ursula von der Leyen no seu discurso sobre o Estado da União em 2023, na sessão plenária do Parlamento Europeu, na cidade francesa de Estrasburgo.

Foi por isso que, de acordo com a líder do executivo comunitário, a Comissão Europeia propôs recentemente uma revisão para reforço do orçamento de longo prazo da UE e a criação de uma Plataforma de Tecnologias Estratégicas da Europa (STEP) para apoiar a liderança europeia no domínio das tecnologias críticas.

"Com a [plataforma] STEP, podemos impulsionar, alavancar e orientar os fundos da UE para investir em tudo, desde a microeletrónica à computação quântica e à inteligência artificial, da biotecnologia às tecnologias limpas, e as nossas empresas precisam deste apoio agora, por isso apelo a um rápido acordo sobre a nossa proposta de orçamento", afirmou Ursula von der Leyen.

"Sei que posso contar com esta assembleia", acrescentou, numa alusão à discussão entre os colegisladores (Conselho e Parlamento Europeu).

A posição surge numa altura em que a UE discute a revisão do orçamento a longo prazo para o período 2024-2027, prevendo uma reserva de 50 mil milhões de euros de apoio à recuperação da Ucrânia, 15 mil milhões de euros para gestão das migrações e 10 mil milhões no âmbito da STEP para investimentos 'verdes' e tecnológicos.

Já falando sobre a competitividade europeia, a responsável defendeu a aposta num "comércio aberto e justo".

"Até agora, concluímos novos acordos de comércio livre com o Chile, a Nova Zelândia e o Quénia e o nosso objetivo é concluir acordos com a Austrália, o México e o Mercosul até ao final do corrente ano e, pouco depois, com a Índia e a Indonésia", revelou, defendendo que o "comércio inteligente gera bons empregos e prosperidade".

Negociadores da UE e do Mercado Comum do Sul (Mercosul) estão agora a ultimar as discussões comerciais para concluir este acordo comercial, que teve aval há cinco anos, mas que tem vindo a ser contestado dentro do bloco comunitário por razões concorrenciais e ambientais.

O acordo UE-Mercosul abrange os 27 Estados-membros da UE mais Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, o equivalente a 25% da economia global e 780 milhões de pessoas, quase 10% da população mundial.

Este discurso sobre o Estado da União, um exercício anual a marcar o início do ano legislativo, ocorre quatro anos após a eleição de Von der Leyen - que iniciou o seu primeiro mandato à frente do executivo comunitário em dezembro de 2019 - e a menos de um ano das eleições europeias de 2024, marcadas para junho.

Hoje, Ursula von der Leyen assinalou também que "é importante para a Europa reforçar a sua segurança económica", depois de, por exemplo durante a pandemia de covid-19, se terem verificado estrangulamentos nas cadeias de abastecimento globais em componentes como semicondutores por parte da China.

Precisamente na área das matérias-primas críticas, a responsável divulgou uma primeira reunião com parceiros no final deste ano.

[Notícia atualizada às 11h34]

Leia Também: UE tem de se preparar para alargamento "rapidamente"

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