O défice comercial, ainda assim, reduziu 66,7% em relação ao registado em agosto de 2022, apesar de este ser o segundo mês consecutivo de saldo negativo, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério das Finanças japonês.
As exportações japonesas em agosto caíram 0,8%, para 7,99 biliões de ienes (50,5 mil milhões de euros), enquanto as importações caíram 17,8%, para 8,92 biliões de ienes (56,5 mil milhões de euros), um ano depois de a fatura das compras relacionadas com a energia ter começado a subir.
Apesar de o Japão ter enviado mais automóveis para os Estados Unidos em agosto, as exportações da terceira maior economia do mundo sofreram no final desse mês com as restrições por Pequim à importação de produtos do mar nipónicos, devido à descarga de água radioativa tratada no mar a partir da central de Fukushima.
Em agosto, as exportações para a China, o maior parceiro comercial do Japão, caíram 11% em relação ao ano anterior.
Já as importações da China foram 12,1% inferiores às de agosto de 2022.
O excedente comercial do Japão com os EUA, o seu segundo maior parceiro comercial, aumentou 38,2%.
Com o seu terceiro maior parceiro comercial, a União Europeia (UE), o saldo do Japão foi negativo, tendo piorado 1,4%, quando comparado com agosto de 2022.
Com o Brasil, o Japão também teve um saldo negativo, registando menos 11,1% em termos anuais.
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