O Global Media Group (GMG), dono da rádio TSF - que, esta quarta-feira, está em greve - emitiu um comunicado a garantir que é falsa "a existência de salários em atraso" no grupo.
"Apesar das dificuldades sentidas nos últimos anos, um dos compromissos permanentemente assumidos e concretizados foi o pagamento pontual dos salários dos trabalhadores e colaboradores do Grupo. É falso, e não corresponde à verdade a existência de salários em atraso no GMG", lê-se na missiva enviada para as redações.
A estação de rádio em questão iniciou, esta quarta-feira, uma greve de 24 horas, exigindo melhores condições de trabalho e "respeito". Filipe Santa-Bárbara, jornalista e porta-voz dos trabalhadores da TSF, disse ao Notícias ao Minuto que uma das razões do protesto é o atraso de dois meses de salários, entretanto pagos, sem que houvesse "nem sequer um e-mail a avisar que esse atraso ia acontecer".
Na sua nota informativa, o Conselho de Administração do GMG diz que nos últimos dois anos, "como é do pleno conhecimento dos órgãos representativos dos trabalhadores", tem estado "empenhado na valorização das marcas centenárias do GMG e de todos os seus colaboradores".
O Conselho de Administração do Global Media Group (GMG) - que é também dono do Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Dinheiro Vivo, O Jogo, entre outros órgãos de comunicação social) - anunciou ainda que está marcada para amanhã, quinta-feira, uma reunião com o Conselho de Redação e a Comissão de Trabalhadores da TSF.
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