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Banco de Inglaterra mantém taxas pela 1.ª vez desde novembro de 2021

O Banco de Inglaterra anunciou hoje que vai manter as taxas de juro inalteradas, pela primeira vez desde novembro de 2021, em 5,25%, pondo assim fim a uma série de 14 subidas consecutivas das taxas.

Banco de Inglaterra mantém taxas pela 1.ª vez desde novembro de 2021
Notícias ao Minuto

13:05 - 21/09/23 por Lusa

Economia Banco de Inglaterra

A decisão inesperada, contrária às estimativas da maioria dos analistas, foi tomada pelo banco após uma votação do Comité de Política Monetária, com cinco votos a favor de deixar as taxas inalteradas, contra quatro membros que defendiam uma subida para 5,5%.

A medida foi adotada depois de na quarta-feira se ter sabido que a inflação homóloga se situou em 6,7% em agosto passado, contra 6,8% em julho, atingindo o nível mais baixo dos últimos 18 meses.

"A inflação desceu acentuadamente nos últimos meses e pensamos que continuará a descer. São notícias bem-vindas, mas não há lugar para complacência", afirmou hoje o governador do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey, depois do anúncio da manutenção das taxas.

Bailey acrescentou que é preciso "garantir que a inflação volte ao normal" e assegurou que o banco continuará a "tomar todas as medidas necessárias para o fazer".

Por outro lado, o ministro das Finanças britânico, Jeremy Hunt, comentou que o Reino Unido está a começar a notar uma "mudança radical" em termos da tendência da inflação.

"Estamos a começar a ver a maré a mudar face à inflação elevada, mas vamos continuar a fazer o que pudermos para ajudar as famílias que lutam com o pagamento das hipotecas", afirmou.

Hunt sublinhou ainda que "agora é o momento de terminar o trabalho" e considerou que o Governo "está no bom caminho para reduzir a inflação para metade este ano" e que manter o seu plano é a única forma de baixar as taxas de juro e as taxas hipotecárias.

Depois de ter anunciado que manteria as taxas inalteradas, o comité de política monetária também baixou a previsão para a economia do país, ao assinalar que o Produto Interno Bruto (PIB) aumentará apenas 0,1% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com a previsão anterior, feita no mês passado, de um aumento de 0,4%.

A este respeito, o banco explicou que a economia nacional deverá agora crescer a um ritmo mais fraco do que o anteriormente previsto, em resultado da atividade ligada ao recente aumento dos custos dos empréstimos.

O Office for National Statistics (ONS) revelou também esta manhã que a dívida líquida do país se situava em 2,59 biliões de libras (2,99 biliões de euros) no final de agosto, equivalente a 98,8% do PIB e 2,3 pontos percentuais acima do valor registado há um ano.

O ONS revelou que o endividamento líquido do setor público, excluindo os bancos que ainda estão parcialmente nas mãos do Estado desde a crise de crédito de 2008, se situou em 11.600 milhões de libras (13.424 milhões de euros) em agosto, 3.500 milhões de libras (4.050 milhões de euros) acima do valor registado há um ano.

A próxima reunião de política monetária do Banco de Inglaterra realiza-se em 02 de novembro.

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