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Desemprego cai para 7,8% em agosto no Brasil

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,8% da população ativa no trimestre móvel encerrado em agosto, cinco décimos a menos face aos três meses anteriores (8,3%), anunciou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desemprego cai para 7,8% em agosto no Brasil
Notícias ao Minuto

15:11 - 29/09/23 por Lusa

Economia Brasil

Esse é o menor índice desde fevereiro de 2015, quando foi de 7,5%. Na comparação com o mesmo período de 2022, a taxa de desemprego no país sul-americano caiu 1,1 pontos percentuais.

O número de desempregados caiu 13,2% (menos 1,3 milhões de desempregados) na mesma comparação com os números do trimestre móvel encerrado em agosto de 2022.

O órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro indicou que o número de desempregados no período de junho até agosto foi de 8,4 milhões de pessoas, 528 mil pessoas ou 5,9% menos que nos três meses anteriores (março, abril e maio).

Três grupos de atividades foram responsáveis pelo desempenho do mercado laboral brasileiro no trimestre móvel terminado em agosto.

A maior variação no confronto contra o trimestre encerrado em maio foi o de serviços domésticos, que teve alta de 2,9%, o que significa um incremento de mais 164 mil pessoas a trabalhar nesta área.

Em seguida, o grupo de administração pública, defesa, segurança social, educação, saúde humana e serviços sociais, com um crescimento de 2,4% (ou mais 422 mil pessoas), principalmente na área da saúde e da educação pública.

Além disso, as atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que registaram expansão de 2,3% (mais 275 mil pessoas).

"No geral, houve resultado positivo também porque nenhum outro grupo registou perda estatística de trabalhadores. Mas estes três grupos, em especial, contribuíram no processo de absorção de trabalhadores", afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio do IBGE, num comunicado emitido pelo órgão.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas aumentou 3,9% (199 mil pessoas) no trimestre e chegou a 5,3 milhões, um queda de 17,3% (1,1 milhões) no ano.

Já a população fora da força de trabalho foi de 66,8 milhões, queda de 0,5% face ao trimestre anterior (menos 347 mil pessoas) e um aumento de 3,4% (mais 2,2 milhões) na comparação anual.

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