As declarações do responsável foram hoje publicadas no diário The Times, nas vésperas do arranque do congresso anual do Partido Conservador, em Manchester, onde se espera que vários membros dos 'tories' defendam cortes na política fiscal do Governo.
"É necessário um Estado que não ofereça simplesmente os serviços que oferece atualmente", mas que os melhore, defendeu, considerando que é preciso reconhecer que há mais pedidos e pressão sobre esses serviços, face a uma população envelhecida.
Segundo o ministro, é necessária uma "fórmula que não implique estar num círculo vicioso em que os impostos estão sempre a subir".
De acordo com Jeremy Hunt, usando avanços tecnológicos como a integração da inteligência artificial em áreas como a educação e o sistema de saúde poderia simplificar e reduzir a carga fiscal sobre os contribuintes.
Para o ministro, a inteligência artificial (IA) levará à "maior transformação dos serviços públicos".
Dando exemplos, Hunt considerou que a IA poderia "transformar" o setor público, ajudando professores a avaliar exames, apoiando a política a identificar áreas de criminalidade ou a proporcionar aos médicos e enfermeiros "diagnósticos mais precisos".
Jeremy Hunt já tinha referido que não irá propor nenhum corte de impostos quando apresentar os planos do Governo para a economia, a 22 de novembro, na chamada Declaração de Outono.
"A pergunta que temos de responder diante dos britânicos é: O que é que vamos fazer para nos pormos numa posição em que podemos, de forma credível, propor uma baixa de impostos?", perguntou.
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