Análise ao cabaz IVA zero: Afinal, como estão os preços dos alimentos?
O cabaz alimentar com 41 produtos com IVA zero monitorizado pela DECO Proteste registou uma ligeira descida de 19 cêntimos, entre 27 de setembro e 4 de outubro, passando a custar 131,11 euros.
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Economia IVA Zero
O IVA zero é uma medida que isenta deste imposto um conjunto de alimentos e que estará em vigor, pelo menos, até ao final do ano. Afinal, como estão os preços destes produtos? Há alimentos que já encareceram mesmo com o IVA zero, de acordo com a DECO Proteste.
"O cabaz alimentar com 41 produtos com IVA zero monitorizado pela DECO Proteste registou uma ligeira descida de 19 cêntimos, entre 27 de setembro e 4 de outubro, passando a custar 131,11 euros", explica a organização de defesa do consumidor.
Ora, depois de várias semanas consecutivas abaixo dos 130 euros, em setembro, este cabaz voltou às subidas.
"Ainda assim, desde 17 de abril, véspera da entrada em vigor da isenção de IVA, este cabaz desceu 7,66 euros (menos 5,52 por cento)", pode ler-se.
Há alimentos que até estão mais caros do que antes do IVA zero
Embora o IVA zero tenha contribuído para a redução dos preços de alguns produtos, nas últimas semanas alguns bens alimentares ficaram mais caros com a medida.
"Nos brócolos, por exemplo, o aumento entre 17 de abril, véspera da implementação da medida, e 4 de outubro, foi de 1,16 euros (mais 48 por cento). A 4 de outubro, um quilo de brócolos custava 3,57 euros", pode ler-se.
Já a laranja, "o produto cujo preço mais aumentou no último ano, custava a 4 de outubro 2,13 euros por quilo, uma subida de 55% (mais 76 cêntimos por quilo) em comparação com o preço que registava antes de ter IVA zero".
"Além destes produtos, alimentos como a maçã gala, o azeite virgem extra, a couve-flor ou o atum posta em óleo vegetal também ficaram mais caros do que antes da isenção de IVA. Na maçã gala, o aumento foi de 20 cêntimos por quilo (10%); no azeite virgem extra a subida chegou aos 71 cêntimos (mais 9%); a couve-flor encareceu 18 cêntimos por quilo (8%); e o atum posta em óleo vegetal ficou 8 cêntimos (mais 5%) mais caro", pode ler-se.
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