Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 2,1% em outubro de 2023, taxa inferior em 1,5 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior, divulgou o INE, esta terça-feira.
"O principal contributo para esta desaceleração provém do efeito de base associado aos aumentos mensais de preços registados em outubro de 2022 nos produtos alimentares (2,1%) e nos produtos energéticos (6,7%), com destaque para o gás natural (77,4%)", explica o INE.
O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 3,5% (4,1% no mês precedente).
A variação do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para -12,0% (-4,1% no mês precedente) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá desacelerado para 4,0% (6,0% em setembro).
Comparativamente com o mês anterior, a variação do IPC terá sido -0,2% (1,1% em setembro e 1,2% em outubro de 2022). Estima-se que os bens alimentares tenham registado uma variação mensal de 0,1%, enquanto os produtos energéticos terão registado uma redução de 2,1%.
Estima-se uma variação média nos últimos doze meses de 5,7% (6,3% no mês anterior).
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 3,3% (4,8% no mês precedente).
Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de outubro de 2023 serão publicados no próximo dia 13 de novembro.
[Notícia atualizada às 09h39]
Leia Também: Economia cresceu 1,9% no 3.º trimestre face a 2022 (e PIB caiu em cadeia)