"Este é um sinal importante numa altura em que a Ucrânia deve continuar a sua luta, enquanto a atenção internacional está centrada em Israel e em Gaza", disse o ministro Boris Pistorius à televisão pública ARD.
O aumento da ajuda militar é também uma resposta à experiência deste ano, que "mostrou que os montantes afetados foram rapidamente utilizados", acrescentou.
O Governo alemão tinha inicialmente previsto uma ajuda de quatro mil milhões de euros, principalmente para equipamento militar.
A decisão de aumentar a contribuição deverá ser formalizada numa votação no parlamento, na quinta-feira.
Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, a Alemanha tem sido um dos principais contribuintes no apoio a Kyiv, tendo fornecido cerca de 22 mil milhões de euros à Ucrânia em ajuda humanitária, financeira e militar.
Berlim enviou para a Ucrânia tanques, veículos blindados, munições e sistemas de defesa antiaérea.
O anúncio alemão surge numa altura em que há sinais de que a contraofensiva ucraniana contra as forças russas pode estar a estagnar.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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