"Devo reconhecer que os trabalhos estão sendo feitos, eu estive a visitar estas obras há quase dois meses e meio, e é notável o empenho dos empreiteiros, o fiscal, e é gratificante o progresso que podemos observar", afirmou o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos de Moçambique, Carlos Mesquita, em Nhamapaza, distrito da Gorongosa.
Em causa estão obras de emergência em zonas críticas da N1, no centro de Moçambique, a cargo dos empreiteiros Karina Construções, Concity e Mota-Engil África, que consistem na remoção de asfalto em algumas secções e no tapamento de buracos noutras.
"Podemos ver que aqui há um cruzamento da tecnologia, de trabalhos que estão a executar. Há um que é tapamento adiantado de buracos e resselagem 'a posteriori' e outros troços que se apresentam em perfeitas condições e decidimos fazer uma resselagem para ficar homogénea com os trabalhos que se estão a fazer", acrescentou Carlos Mesquita, de visita ao local das obras.
O governante revelou que as obras arrancaram há dois meses e meio já permitiram recuperar um terço dos 77 quilómetros a serem intervencionados.
A N1 atravessa o país, ligando a cidade de Pemba, na província de Cabo Delgado (norte), à cidade de Maputo (sul), com 2.477 quilómetros, mas em vários pontos apresenta-se quase intransitável.
"É certo que temos a época chuvosa à nossa frente e os cálculos também são feitos nesta base. É por isso que, mesmo nos finais de semana, eles trabalham na máxima força. Portanto isto é dignificante", afirmou.
O ministro acrescentou que, apesar de a empreitada estar a decorrer sem sobressaltos, as empresas deverão ainda criar equipas adicionais para a intervenção nos troços mais críticos, para acelerar o ritmo das obras.
Carlos Mesquita revelou igualmente que os empreiteiros responsáveis por esta intervenção de emergência na N1 assumiram ainda o compromisso de se manterem no terreno durante a época chuvosa, que começou em outubro, para que possam responder a situações pontuais.
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