De acordo com a estrutura, a empresa encontrou-se hoje "com as associações sindicais para a segunda reunião das negociações do ACT 2024, e apresentou a sua contraproposta que se concretiza em garantir atualizações de vencimento para a totalidade dos/as trabalhadores/as em 1,5%".
O grupo propõe ainda "fixar o vencimento mínimo em 850 euros" e o subsídio de refeição em 9 euros, bem como "garantir em 2024 um conjunto de 150 movimentos de evolução profissional e consagrar alterações à constituição e funcionamento da Comissão Paritária".
O sindicato disse que, confrontado com esta contraproposta, recordou que conforme a sua "proposta do dia 30 de outubro último (com os dados conhecidos até então) a mesma contempla um aumento salarial de 7,84%", explicado pela inflação de 5,43% e pelo crescimento do EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) nos últimos quatro trimestres conhecidos.
O STPT destacou mesmo que perante a divulgação dos dados do terceiro trimestre de 2023, a aplicação da metodologia "implicaria uma proposta salarial de 9,14%".
Ainda assim, destacou, mantém "a sua proposta de aumento salarial de 7,84% como a base negocial para 2024".
"Considerando a relevância da evolução da remuneração salarial no incentivo, motivação e alinhamento dos interesses dos trabalhadores relativamente à produtividade, rendibilidade e sustentabilidade das empresas do grupo Altice Portugal", o STPT frisou na reunião que é "prioritário definir, perante os extraordinários resultados operacionais da Altice Portugal, os princípios e os critérios a considerar no processo de revisão salarial", assegurou.
De acordo com a nota, o "STPT mantém a sua proposta, imbuído de um espírito negocial construtivo, assente na responsabilidade que se quer mútua (entre sindicato e empresa)", assim como "na procura da construção de uma relação de confiança entre as partes, sempre com o fito de promover a sustentabilidade da Altice Portugal e das relações laborais no seio da mesma".
A direção do sindicato acredita no "caráter virtuoso" deste modelo "que permitirá assegurar um melhor alinhamento dos trabalhadores com a estratégia do grupo, fomentar a paz social e distribuir, de forma mais equitativa, a riqueza produzida em cada exercício económico, relevando o trabalhador como força fundamental da empresa".
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