Brasil pagou 855 milhões de dívidas a organismos internacionais em 2023
O Brasil pagou no ano passado 4,6 mil milhões de reais (855 milhões de euros) relativos a compromissos financeiros com instituições internacionais, anunciou hoje o Governo.
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Economia Brasil
Num comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do país sul-americano informou que aquele valor é a soma de contribuições regulares para organismos internacionais, integralizações de quotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos internacionais.
O Governo brasileiro detalhou que pagou integralmente as contribuições para o orçamento regular da Organização das Nações Unidas (ONU), no valor aproximado de 289 milhões de reais (53,7 milhões de euros), e quitou passivos de 1,1 mil milhões de reais (204 milhões de euros) referentes a missões de paz.
Saldou também dívidas na área do meio ambiente e mudança climática, incluindo as contribuições relativas à Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e ao Protocolo de Quioto, o que adquire particular importância à luz da escolha de Belém, no Pará, para acolher a COP-30, em 2025.
Além disso, foram quitados passivos referentes a outras convenções, como a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), a Convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (Convenção de Estocolmo) e a Convenção sobre Mercúrio (Convenção de Minamata).
O Brasil fechou 2023 tendo igualmente honrado obrigações financeiras com organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (UNESCO), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
O Ministério da Relações Exteriores brasileiro acrescentou que, na esfera regional, houve regularização das contribuições para o Fundo para a Convergência Estrutural (FOCEM) do Mercosul, bloco formando pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, com o pagamento de aproximadamente 500 milhões de reais (93 milhões de euros), e a quitação da dívida com a Associação Latino-Americana de Integração (Aladi).
O Executivo referiu ainda que foram pagas contribuições ao Instituto de Políticas Públicas de Direitos Humanos (IPPDH), ao Instituto Social (ISM) e à Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão (TPR) do Mercosul.
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