GMG. Fundo investiu 7 milhões na posição de 51% nas Páginas Civilizadas
O presidente executivo da Global Media, José Paulo Fafe, disse hoje que o fundo WOF - World Opportunity Fund investiu sete milhões de euros na compra de 51% nas Páginas Civilizadas.
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Economia GMG
José Paulo Fafe falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, numa audição no âmbito do requerimento do Bloco Esquerda (BE) sobre a situação na Global Media Group (GMG).
Em 21 de setembro, o World Opportunity Fund (WOF) adquiriu uma participação de 51% na empresa Páginas Civilizadas, proprietária direta da Global Media, ficando com 25,628% de participação social e dos direitos de voto na Global Media.
O fundo investiu "sete milhões na compra da posição de 51% nas Páginas Civilizadas", recordando que "o maior acionista é o senhor Kevin Ho [KNJ, o segundo maior somos nós, a seguir Marco Galinha, e José Pedro Soeiro", que tem cerca de 20%, prosseguiu.
"Pagou sete milhões de euros em duas tranches, pagas por transferência bancária, o restante 3 milhões foram investidos nestes últimos três meses", acrescentou.
"E agora vai pôr mais e espero que [o fundo] tenha ficado sensibilizado e prepare o pacote que eu pedi" porque "é fundamental" que a Global Media tenha investimento, rematou.
José Paulo Fafe salientou que a GMG conta com 530 trabalhadores e "ou emagrece ou infelizmente" teme pelo seu futuro.
Ou passa para "330, 350 ou não é viável", acrescentou José Paulo Fafe.
Relativamente às marcas do grupo, referiu que a TSF tem de se modernizar, ser uma rádio digital, cruzada com imagem, com canais temáticos.
A TSF "tem de voltar a ser moderna", sublinhou, tendo se manifestado "arrependido" de ter convidado a diretora de informação demissionária Rosália Amorim. "Pecou por ser tarde", rematou.
No que respeita ao DN, disse que há espaço ao sábado para fazer um Diário de Notícias de fim de semana e não sair ao domingo e quanto ao Jornal de Notícias, a ideia é apostar em dois "produtos muito focados regionais", um a partir de Braga e outro no corredor que vai de Coimbra a Castelo Branco. Além disso, a ideia é "acabar com a edição Lisboa JN".
Além disso, prosseguiu, está a pensar em fazer uma edição Lisboa de jornal desportivo O Jogo.
A aposta na língua portuguesa mantém-se, mas a criação de um DN Brasil "foi abandonada". Agora um DN Estados Unidos, uma TSF África, América, Brasil, "são os tais canais temáticos virados para a diáspora" do Brasil, tudo isto em formato digital.
[Notícia atualizada às 06h50]
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