De acordo com os dados mensais da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) hoje divulgados, a procura no décimo primeiro mês de 2023 foi também 29,7% superior à registada em novembro de 2022.
Enquanto o tráfego internacional aumentou 26,4% em termos homólogos e equivaleu a 94,5% dos níveis de novembro de 2019, o tráfego doméstico, que já recuperou da pandemia há meio ano, aumentou 34,8% e ficou 6,7% acima dos valores de há cinco anos.
"Estamos mais perto de ultrapassar o pico de 2019 no tráfego aéreo, e os obstáculos económicos não estão a impedir as pessoas de voar", analisou o diretor-geral da IATA, Willie Walsh.
"O tráfego internacional ainda está 5,5% abaixo dos níveis pré-pandemia, mas essa diferença está a diminuir rapidamente, e os mercados domésticos têm superado esses níveis desde abril", disse.
Por regiões, enquanto a procura em novembro na Ásia-Pacífico subiu 80,1%, tendo em conta os baixos níveis de 2022, noutros mercados a subida foi mais modesta, mas ainda assim de dois dígitos: 13,6% na Europa, 10,2% na América do Norte e 12% na América Latina, por exemplo.
Nos principais mercados domésticos, a China regressou a um forte crescimento um ano depois das suas controversas políticas de "covid zero", e registou um aumento anual de 272%, enquanto os aumentos foram de 10,9% na Índia, 8,9% nos EUA, 5,9% no Japão e 2,3% no Brasil, entre outros.
"A rápida recuperação do setor dos transportes aéreos após a covid mostra a importância de voar para as pessoas e para as empresas", resumiu Walsh.
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