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Bolsas europeias em baixa, depois de Wall Street terminar em máximos

As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, depois dos máximos registados na segunda-feira, pela segunda sessão consecutiva, em Wall Street.

Bolsas europeias em baixa, depois de Wall Street terminar em máximos
Notícias ao Minuto

09:18 - 23/01/24 por Lusa

Economia Wall Street

Às 09h00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a cair 0,23% para 471,76 pontos.

As bolsas de Paris e Frankfurt baixavam 0,28% e 0,18%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 0,67% e 0,40%, respetivamente.

Londres era a exceção, já que subia 0,03%.

Depois de abrir a descer, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando às 09h00 o principal índice, o PSI, a recuar 1,20% para 6.258,97 pontos.

Hoje, os investidores aguardam apenas a divulgação da leitura preliminar de janeiro do índice de confiança dos consumidores da zona euro.

Apesar do enfraquecimento da confiança do mercado de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) irá proceder a possíveis cortes nas taxas no primeiro trimestre do ano, Wall Street renovou máximos na sessão de segunda-feira.

O Dow Jones fechou a subir 0,36% para 38.001,81 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1986, e o Nasdaq a avançar 0,32% para 15.360,29 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.

Antes da reunião da Fed na próxima semana e da reunião do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira, o Banco do Japão anunciou hoje que a sua atual política de taxas de juro ultra-baixas permanece inalterada.

Na sequência deste anúncio, a Bolsa de Tóquio fechou praticamente estável, com uma ligeira descida de 0,08%.

Em contrapartida, o índice Hang Seng de Hong Kong subiu 2,57%, depois de ter sido noticiado que o Governo chinês está a considerar injetar 278 mil milhões de dólares nos seus mercados bolsistas.

Analistas do Renta4 citados pela Efe esperam que o organismo europeu mantenha as taxas inalteradas e salientam que "todas as atenções estarão centradas no discurso de Lagarde", depois de esta ter afirmado, na reunião de dezembro, que o início da descida das taxas não tinha sido discutido, "mas na semana passada reconheceu que o primeiro corte poderia ocorrer em junho".

Desta forma, recordam, "arrefeceu o otimismo de um mercado que apostava em cortes mais cedo (abril)".

Na segunda-feira, o Banco Popular da China anunciou que vai manter a sua taxa de juro de referência em 3,45% pelo sexto mês consecutivo, indo assim ao encontro das expectativas dos analistas, que não esperavam qualquer alteração.

O rendimento da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, estava a avançar para 2,315%, contra 2,289% na segunda-feira, depois de ter fechado a 1,893% em 27 de dezembro de 2023, um mínimo desde dezembro de 2022.

Com as tensões no mar Vermelho como pano de fundo, o barril de petróleo Brent para entrega em março abriu hoje em alta, a cotar-se a 80,21 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 80,06 dólares na segunda-feira.

A nível cambial, o euro abriu a valorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0903 dólares, contra 1,0896 dólares na segunda-feira.

Leia Também: Wall Street mantém tendência altista e índices estabelecem novos recordes

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