A multinacional norte-americana General Motors anunciou um novo plano de investimentos no Brasil no valor de sete mil milhões de reais (cerca de 1,32 mil milhões de euros) até 2028.

O presidente da empresa, Shilpan Amin, fez o anúncio durante um encontro com Lula da Silva no Palácio do Planalto, em Brasília.

Em comunicado, a Presidência da República refere que, neste novo ciclo, a empresa pretende melhorar a capacidade e as condições de produção e impulsionar o desenvolvimento tecnológico, nomeadamente nas áreas dos veículos elétricos, das energias renováveis e do controlo de poluentes.

"Esses investimentos vêm em boa hora, com a retomada do crescimento económico brasileiro", escreveu na rede social X o Presidente brasileiro, sublinhando ainda o "compromisso com o desenvolvimento sustentável" no país.

A nova fase também vai aumentar a capacidade de fornecimento da produção brasileira para o mercado mundial.

Segundo a multinacional, esses recursos, que começam a ser desembolsados este ano e vão até 2028, não serão os únicos, já que a multinacional garantiu que novos investimentos virão nas próximas fases do projeto.

Com duas fábricas em São Paulo, uma no Rio Grande do Sul e outra em Santa Catarina, a General Motors é uma das líderes do setor no Brasil, com uma capacidade de produção de 750 mil veículos por ano.

Pouco antes, durante a manhã, o Presidente brasileiro recebeu na sua residência oficial em Brasília, no Palácio da Alvorada, representantes da BYD Brasil, a sucursal da empresa chinesa de automóveis elétricos que, segundo Lula da Silva, "vai criar sua primeira fábrica fora da Ásia no Brasil".

A empresa ofereceu um carro elétrico à Presidência brasileira e, de acordo com Lula da Silva, "apresentou um relatório detalhado do plano de investimentos no Brasil, com foco na construção da fábrica de carros em Camaçari, na Bahia".

"Estima-se que serão mais de 10 mil postos de trabalho criados e três mil milhões de reais [560 milhões de euros] de investimentos, fomentando a economia local e contribuindo para uma maior produção de veículos sustentáveis a partir de energia limpa", escreveu no X o Presidente brasileiro.

Cinco das 10 marcas de veículos elétricos mais vendidas no mundo são agora chinesas.

A maior é a BYD, que ultrapassou em 2023 a norte-americana Tesla.

O domínio chinês alarga-se também à indústria de baterias.

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