Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) recorda que em 2020 a empresa CLF -- Caixa Leasing e Factoring - Sociedade Financeira de Crédito (do Grupo CGD) foi integrada na Caixa Geral de Depósitos S.A. e que então a administração do banco se recusou a inscrever mais de 100 trabalhadores nos Serviços Sociais da CGD (responsáveis por prestar assistência médica aos trabalhadores e respetivos familiares) pelo que vários funcionários foram para tribunal.
O STEC diz que agora o Supremo Tribunal de Justiça deu razão a uma trabalhadora, reconhecendo-lhe o direito a ser inscrita nos Serviços Sociais da CGD, negando provimento aos recursos do banco, pelo que considera o sindicato que fica provado que "a atuação da CGD consubstancia uma posição violadora dos estatutos dos serviços sociais da CGD, do Acordo de Empresa e do Código do Trabalho" e que o objetivo do banco público em negar o direito aos benefícios sociais é "economicista, de redução de custos com trabalhadores"
O sindicato diz que esta decisão "mostra que vale a pena lutar" e que espera agora que a CGD dê este direito aos restantes trabalhadores que eram da CLF. A Lusa questionou a CGD sobre o que irá fazer, mas não obteve resposta até ao momento.
Há outros processos em tribunal sobre o mesmo tema, esperando o STEC que a decisão do Supremo Tribunal seja levada em conta no caso desses trabalhadores.
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