Em 2023, os títulos emitidos por entidades residentes valorizaram-se em 18,7 mil milhões de euros para 473,5 mil milhões de euros.
De acordo com o banco central, para isso contribuiu a valorização dos títulos de dívida pública em 7,9 mil milhões de euros, a valorização das ações cotadas em 2,2 mil milhões de euros, as emissões de ações terem superado as amortizações em 9,5 mil milhões de euros, as emissões de títulos de dívida de empresas não financeiras terem superado as amortizações em 3,0 mil milhões de euros e as emissões de títulos de dívida de setor financeiro terem superado as amortizações em 2,6 mil milhões de euros.
Já em sentido contrário, disse o BdP, as amortizações de títulos de dívida de administrações públicas superaram as emissões em 9,9 mil milhões de euros.
O banco central disse ainda que "a diferença entre as amortizações e as emissões de títulos de dívida de administrações públicas foi a mais alta registada desde 2011", ano em que foi acordado o programa de resgate da 'troika'.
Ainda no final do ano passado, 12,8% do montante dos títulos de dívida vivos tinha amortização calendarizada para os 12 meses seguintes, ou seja, estavam marcadas amortizações de 35,1 mil milhões de euros face aos 275,2 mil milhões de euros de títulos de dívida vivos naquela data.
Ainda no fim de dezembro, o valor total nominal de títulos de dívida emitidos pelas administrações públicas era de 170,5 mil milhões de euros, menos 4,4% do que em 2022.
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