Apesar do abrandamento, a taxa fixou-se acima da expectativa dos analistas, que esperavam vê-la cair para abaixo dos 3%.
Na comparação mensal, o aumento dos preços é de 0,3%, contra 0,2% em dezembro, impulsionado sobretudo pela habitação.
A taxa de inflação subjacente homóloga, que exclui os preços voláteis dos alimentos e da energia (um dado fundamental para a Reserva Federal norte-americana tomar as decisões sobre taxas de juro), continuou estável em 3,9%.
A taxa de inflação nos Estados Unidos fechou 2023 em 3,4%, num momento-chave para a Reserva Federal norte-americana (Fed), que estuda quando irá começar a reduzir as taxas de juro.
Na última reunião, nos dias 30 e 31 de janeiro, o banco central dos EUA decidiu manter o intervalo de taxas diretoras entre 5,25% e 5,5%, o nível mais elevado desde 2001.
Após o anúncio, o presidente da Fed, Jerome Powell, disse que se a economia tiver o desempenho esperado e a inflação continuar a diminuir de forma constante, provavelmente será apropriado começar a reduzir as taxas este ano.
Para tomar esta decisão, além da inflação, a Fed debruça-se sobre dados como o desemprego.
Em janeiro, a taxa de desemprego nos Estados Unidos manteve-se em 3,7% pelo terceiro mês consecutivo e foram criados 353 mil empregos líquidos, um valor superior aos 255 mil empregos líquidos criados por mês em média em 2023.
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