Consumo de cimento em Portugal em 2023 com melhor ano desde 2011
O consumo de cimento em Portugal totalizou 3.904 milhares de toneladas em 2023, mais 1,8% face ao ano anterior, o melhor ano desde 2011, revelou hoje a AICCOPN.
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Economia Cimento
Em 2011 o consumo de cimento tinha ascendido a 4.552 milhares de toneladas, acrescentou ainda, em comunicado, a AICCOPN - Associação dos Industriais do Setor da Construção Civil e Obras Públicas.
O valor bruto da produção gerado no setor da construção em Portugal, por seu turno, apresentou um crescimento de 3,4% em 2023, para 18.702 milhões de euros, face ao ano anterior, adianta a associação do setor.
A nota citada refere ainda que, em 2023, no segmento das obras públicas se verificou um "crescimento significativo", quer no que concerne aos concursos de empreitadas de obras públicas abertos, quer relativamente aos contratos de empreitadas de obras públicas, objeto de celebração e registo no Portal Base.
Nesse sentido, em 2023, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos apresentou um aumento de 65,3% para 6.048 milhões de euros.
Quanto ao volume total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e objeto de reporte no Portal Base, o mesmo situou-se em 3.699 milhões de euros, o que representou um acréscimo de 48,2%, em termos homólogos comparáveis.
Até setembro deste ano, a AICCOPN dá nota de que o licenciamento municipal de obras denotou uma queda de 8,8% nas licenças para edifícios novos e de 6,3% nas licenças para reabilitação e demolição, em relação a igual período do ano anterior.
No entanto, apesar desta evolução negativa no número de edifícios licenciados, apuraram-se crescimentos de 5,8% no número de alojamentos licenciados em construções novas, que totalizaram 29.821, e de 5,7% na área licenciada para edifícios não residenciais, neste período.
Já ao nível da avaliação bancária na habitação, ao longo de 2023, manteve-se uma trajetória de crescimento, que culminou um aumento de 5,3% no mês de dezembro, em relação a idêntico mês do ano anterior.
O aumento de 5,3% verificado em janeiro resultou da subida de 4,3% nos apartamentos e de 5,4% nas moradias.
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