Barclays pretende devolver aos acionistas 11.700 milhões até 2026

O Barclays apresentou hoje um plano para devolver 10.000 milhões de libras esterlinas (11.700 milhões de euros) aos acionistas até 2026 e poupar cerca de 2.000 milhões de libras (2.334 milhões de euros) até 2026.

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Lusa
20/02/2024 12:27 ‧ 20/02/2024 por Lusa

Economia

Barclays

 

O plano estratégico trienal previsto pelo grupo financeiro Barclays para 2024 a 2026 contempla o corte de custos de forma agressiva, o que será feito em simultâneo com a reorganização das suas divisões de negócios, criando cinco novas divisões, além de tencionar despedir milhares de trabalhadores.

O Barclays pretende reduzir a estrutura de custos em 1.170 milhões já em 2024 e até 2.340 até 2026.

O presidente-executivo do Barclays, C.S. Venkatakrishnan, falando na apresentação de resultados do banco em 2023, referindo-se à reestruturação do Barclays, afirmou que esta "visa gerar retornos mais elevados e dividendos previsíveis e atraentes para os acionistas".

Os cortes destinam-se a aumentar o retorno do Barclays sobre o capital tangível e pagar aos acionistas 11.700 milhões de euros até 2026, através de dividendos e recompra de ações.

Os planos de redução de custos do banco londrino preveem também ajustar a dimensão da sua carteira de imóveis.

O Barclays contabilizou um lucro de 4.300 milhões de libras (5.025 milhões de euros) em 2023, menos 14,3% que no ano anterior.

O lucro bruto, por sua vez, ascendeu a 6.600 milhões de libras (cerca de 7.715 milhões de euros), contra 7.000 milhões de libras (8.178 milhões de euros) no ano de 2022, correspondendo a uma queda de 5,71%.

Quanto às receitas, o grupo Barclays explicou que atingiram 25.400 milhões de libras (29.698 milhões de euros).

Venkatakrishnan, referindo-se aos resultados financeiros do banco, salientou o seu "desempenho sólido" em 2023, o qual foi alcançado num ambiente macroeconómico misto, embora o Barclays tenha cumprido os seus objetivos financeiros.

"O nosso rácio de capital (CET1) de 13,8% permitiu-nos apresentar um aumento do dividendo total de 3.500 mil milhões de euros aos acionistas, mais 37% em relação a 2022, que inclui novas recompras de ações no valor de 1.168 milhões de euros", salientou também o gestor.

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