Estudo. Seis preconceitos que as mulheres podem enfrentar no trabalho
Identifica-se com algum deles?
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Economia Trabalho
No âmbito do Dia Internacional da Mulher, que se assinala a 8 de março, a Michael Page destaca "alguns dos preconceitos abertos e ocultos mais comuns" que as mulheres podem enfrentar no local de trabalho. A empresa de recrutamento alerta ainda para a "necessidade de serem contornados".
Em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a Michael Page sublinha os seguintes seis preconceitos:
- Preconceito de simpatia: "Ao contrário dos homens, as mulheres costumam ser consideradas como mais 'duras' porque são assertivas. Estas críticas tendenciosas são subjetivas e vagas, e devem ser reformuladas e desafiadas";
- Preconceito de desempenho: "O desempenho das mulheres é muitas vezes subestimado, enquanto o dos homens é sobrestimado. As mulheres podem recusar oportunidades que lhes são favoráveis devido a preconceitos de desempenho, pelo que se deve contrariar esta tendência e incentivar e apoiar o desenvolvimento das carreiras";
- Preconceito da maternidade: "Pressupõe que as mulheres são menos orientadas para a carreira do que os homens. Avaliações tendenciosas não são baseadas em evidências. A questão sobre o fundamento deste preconceito deve ser avaliada";
- Preconceito de atribuição: "As mulheres recebem menos créditos e são mais culpabilizadas do que os homens pelas suas ações. Destacar as conquistas das mulheres e o seu contributo para o sucesso das equipas e utilizar as redes sociais para apoiar o seu desempenho é uma forma de reconhecimento".
- Preconceito de afinidade: "Favorecer pessoas com as quais nos identificamos e excluir aquelas que são diferentes é um preconceito de proximidade. Desafiar esse preconceito destacando que a palavra 'diferente' pode oferecer diversidade e uma nova perspetiva para a equipa, é uma abordagem positiva e inclusiva";
- Preconceito de intersecionalidade: "As mulheres enfrentam diferentes tipos de discriminação baseados na raça, orientação sexual, deficiência e outros aspetos da sua identidade, que se sobrepõem à sua experiência. Afirmar que as mulheres com deficiência ou outras características de identidade recebem “tratamento especial”, não é aceitável".
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