"O relançamento mundial da energia nuclear é um trunfo fundamental na nossa luta pelo clima", insistiu a mesma fonte, citada pela AFP na véspera de uma cimeira internacional em Bruxelas, organizada pela Bélgica e pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
O Presidente francês, Emmanuel Macron, deverá aproveitar a cimeira para insistir que o nuclear sirva de energia de transição para eliminar progressivamente os combustíveis fósseis, principalmente em países da Ásia onde o carvão ainda é relevante.
A construção de reatores nucleares é um projeto a longo prazo, que normalmente demora mais de dez anos, e requer uma injeção de milhares de milhões de euros, o que dissuade muitos investidores privados.
A França assumiu a liderança de uma Aliança Nuclear Europeia, e Macron aposta fortemente na energia nuclear, com o prolongamento "máximo" de 58 reatores, que fornecem cerca de 70% da eletricidade do país, e a construção de seis novos reatores até 2050, além do desenvolvimento de pequenos reatores modulares.
Leia Também: Banco Mundial dá 84,8 milhões de euros para formação laboral na Gâmbia