De acordo com os dados de operação enviados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a produção de petróleo e gás da Galp de janeiro a março deste ano baixou 4% em termos homólogos, para 115.000 barris equivalentes de petróleo por dia, e caiu 9% face ao último trimestre do ano passado.
O Brasil e Moçambique continuaram a ser os países de origem da maior parte da produção da Galp, com 110.000 e 9.000 barris diários, respetivamente.
No primeiro trimestre do ano, a Galp processou 22,5 milhões de toneladas de matéria-prima, uma subida de 15% em termos homólogos e de 46% em relação ao trimestre anterior, altura em que a refinaria de Sines esteve parada para manutenção programada.
No período em análise, a empresa forneceu 3,7 milhões de toneladas de produtos petrolíferos, mais 3% em termos homólogos e 10% face ao trimestre anterior, e no caso do gás natural, o fornecimento no mercado internacional cresceu 8% face ao mesmo trimestre do ano passado e 24% face aos três meses anteriores.
Nas energias renováveis, a produção foi de 404 gigawatts-hora (GWh), entre janeiro e março, o que representa uma queda de 10% face ao mesmo trimestre de 2023 e uma subida de 14% comparativamente ao último trimestre do ano passado.
O preço médio de venda, na produção renovável, caiu 48% em termos homólogos e 33% face ao trimestre anterior, para 56 euros por megawatt-hora (MWh).
A Galp apresenta os resultados do primeiro trimestre no dia 30 de abril.
Leia Também: Bolsa de Lisboa avança 0,06% com Galp e BCP em destaque nas subidas