Dos acionistas de língua portuguesa no BAD, o Brasil era o único que ainda não tinha assinado o Compacto Lusófono.
O acordo foi assinado em Brasília, numa cerimónia que contou com a presença da ministra do Planeamento e Orçamento do Brasil, Simone Tebet, do presidente do BAD, Akinwumi Adesina, e ainda dos embaixadores no Brasil de Portugal, Luis Faro Ramos, de Angola, Cabo Verde, Moçambique e Guiné-Bissau.
A ministra brasileira frisou, de acordo com um comunicado do Governo, que a entrada nesta plataforma é um "importante instrumento de apoio a parcerias entre os setores público e privado do Brasil e dos Países de Língua Portuguesa em África"
"O Brasil e os países africanos de língua portuguesa guardam fortes laços históricos, culturais e sociais e precisamos trabalhar para fortalecer os laços económicos por meio de mais investimentos, comércio e cooperação", sublinhou Simone Tebet.
Por outro lado, de acordo com a mesma nota, a secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento do Planeamento e Orçamento do Brasil, Renata Amaral, detalhou a que este memorando permitirá "promover o investimento e o desenvolvimento de projetos estruturantes, englobando vários instrumentos para a mitigação de riscos e a alavancagem de recursos privados, bem como a eventual prestação de assistência técnica institucional".
Assinado em novembro de 2018, o Compacto Lusófono é uma plataforma de investimento e uma parceria entre oito partes, comprometendo-as a contribuírem para acelerar o crescimento do setor privado e o desenvolvimento de infraestruturas nos países africanos de língua oficial portuguesa.
Leia Também: Brasil quer permitir operação de companhias estrangeiras na Amazónia