Às 09h00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,01% para 524,55 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 0,34%, 0,39% e 0,05%, enquanto a de Madrid se desvalorizava 0,20.
Milão era a exceção, já que subia 0,01%.
Depois de abrir a cair, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando às 09:00 o principal índice, o PSI, a recuar 0,16% para 6.960,27 pontos.
Impulsionada pela descida da inflação nos Estados Unidos em abril, para 3,4%, após dois meses de subidas consecutivas, Wall Street fechou no 'verde' na quarta-feira com os principais indicadores a atingirem novos máximos históricos.
O Dow Jones terminou a avançar 0,88% para 39.908,00 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1986, e o Nasdaq a subir 1,40% para 16.742,39 pontos, também um novo máximo.
Para o diretor de investimentos financeiros da Mutualidad, Pedro del Pozo, citado pela Efe, os últimos dados publicados esta semana nos Estados Unidos, tanto o índice de preços no produtor (PPI) como o IPC, apontam para "uma economia americana ainda forte e tensa, mas que está a abrandar progressivamente", e estão em consonância com a descida esperada das taxas de juro.
Analistas da Renta4 citados pela Efe explicam que estes dados reforçam a expectativa de dois cortes de taxas por parte da Reserva Federal (Fed) em 2024, face a apenas um que foi descontado após os anteriores dados fracos da inflação.
Neste contexto, as 'yields' da dívida soberana estão a negociar em baixa e, no caso da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, as mesmas recuavam para 2,417%, contra 2,422% na quarta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu hoje em alta, a cotar-se a 83,06 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 82,75 dólares na quarta-feira.
A nível cambial, o euro abriu a valorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0880 dólares, contra 1,0872 dólares na sessão anterior.
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